
A Black Friday, marcada para o dia 28 de novembro, promete aquecer o comércio catarinense. Segundo pesquisa da Fecomércio-SC, os consumidores do Estado devem gastar, em média, R$ 1.659, um aumento de 12% em relação ao ano passado. Descontada a inflação, o crescimento real é de 7%.
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Florianópolis lidera o ranking das altas, com aumento de 188,2%, alcançando quase R$ 4 mil por família. Para o presidente da Fecomércio, Hélio Dagnoni, o resultado reflete a retomada da confiança das famílias em consumir.
Produtos para casa lideram o interesse
Entre os itens mais desejados pelos consumidores, os produtos para casa aparecem em primeiro lugar, com 23,4% das intenções de compra, incluindo móveis, eletrodomésticos e itens de decoração. Logo depois vêm vestuário (23%), eletrônicos (16,4%) e calçados (13%).
“Na pesquisa, os consumidores afirmaram que o principal objetivo da Black Friday é adquirir novos produtos para a casa e para a família. De fato, o que notamos é que as compras da Black Friday são muitas vezes planejadas. O consumidor tem interesse por determinado item e começa a monitorar os preços. Por fim, acaba aproveitando as promoções para fazer a compra. É um perfil que temos observado com cada vez mais frequência”, aponta Dagnoni.
Os itens de informática devem concentrar o maior gasto médio, de R$ 4.429, seguidos por passagens aéreas (R$ 3.857) e eletrônicos (R$ 2.471). Já os produtos de maior popularidade, como brinquedos (R$ 906) e vestuário e calçados (R$ 827), apresentam valores mais acessíveis.
Cartão de crédito e Pix são os preferidos
O cartão de crédito parcelado será o principal meio de pagamento durante a Black Friday, citado por 27,2% dos entrevistados. O Pix aparece logo em seguida, com 25,5%, enquanto o dinheiro em espécie caiu para 14,9%.
Apenas 6,1% dos consumidores pretendem usar o 13º salário para as compras, e 37% afirmam que utilizarão recursos da renda mensal.
Compras pela internet ganham força
A pesquisa mostra que a internet será o principal canal de compras, com 43% das intenções, incluindo lojas virtuais, aplicativos e redes sociais. O comércio de rua aparece logo atrás, com 40,5%, e os shoppings centers completam o ranking.
Consumidor mais atento e desconfiado
O levantamento também indica que o consumidor catarinense está mais cauteloso com os descontos. Cerca de 44% afirmam que verificam os preços antes da Black Friday, para confirmar se as promoções são reais, e 40,6% preferem comparar valores durante o evento.
Apenas 11,9% não realizam pesquisa de preço, e 3,6% consultam os valores médios divulgados pelo Procon.
Além do preço, a reputação das lojas também pesa na decisão de compra: 27,1% dos entrevistados levam em conta experiências anteriores, enquanto 20,8% se baseiam na confiança da marca.

