Um novo viaduto será construído no km 14 da SC-401, na região central do Norte da Ilha, em Florianópolis. A estrutura é uma das principais intervenções previstas no projeto de triplicação da rodovia, que tem como objetivo enfrentar o histórico problema de congestionamentos, especialmente durante a alta temporada de verão.
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Segundo o Governo do Estado, a construção do viaduto será fundamental para reorganizar os acessos, retornos e conversões ao longo da SC-401, contribuindo para um tráfego mais fluido e seguro. De acordo com a Secretaria de Estado da Infraestrutura e Mobilidade, embora a licitação ainda não tenha sido concluída, a previsão é de que as obras comecem no início de 2026.
A obra faz parte do Programa Estrada Boa, que prevê um investimento de R$ 73 milhões na ampliação da SC-401 em um trecho de 6,5 quilômetros — entre o acesso ao bairro João Paulo e a entrada do Caminho dos Açores, nos Kms 12 a 19. As obras começaram em março deste ano e têm prazo de 18 meses para conclusão, com entrega total prevista para setembro de 2026.
No entanto, o Governo do Estado pretende antecipar a liberação de trechos considerados críticos, como o do Morro das Madeireiras, já para o próximo verão.
O projeto também prevê a construção de mais de quatro quilômetros de vias marginais em ambos os sentidos da rodovia. As faixas auxiliares irão do km 13,7 ao km 17,2, com término na descida do Cemitério Jardim da Paz, no sentido praias.
Faixa exclusiva em estudo
Com a expectativa de conclusão das terceiras faixas nos pontos de maior gargalo até a próxima temporada de verão, o Governo de Santa Catarina e a Prefeitura de Florianópolis estudam a implantação de um período de testes com uma faixa exclusiva para veículos de transporte coletivo e serviços.
A proposta em análise destina a terceira faixa exclusivamente a ônibus, caminhões, veículos de emergência e táxis, buscando otimizar a mobilidade no horário de pico.
O modelo ainda precisa ser articulado pelo governador Jorginho Mello (PL) e está sendo debatido nos bastidores, especialmente devido ao impacto político que pode ter com a aproximação das eleições de 2026.
