
Duas casas de prostituição suspeitas de lavar dinheiro proveniente do tráfico de drogas na Grande Florianópolis foram alvo da Polícia Civil nesta terça-feira (11), durante a Operação Pecado Capital. A Justiça determinou o bloqueio de R$ 500 milhões em bens da quadrilha investigada.
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Ao todo, estão sendo cumpridos 91 mandados de busca e apreensão e 11 mandados de prisão preventiva, contra 17 pessoas e 32 empresas suspeitas de integrar o esquema criminoso. As ações acontecem em Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, Mato Grosso, Goiás e Amazonas.
Dois anos de investigação da Polícia Civil
A operação é resultado de dois anos de investigação conduzida pela Decod (Delegacia de Combate às Drogas do Departamento de Investigação Criminal) da Capital. A investigação revelou que o grupo utilizava empresas de fachada e casas de prostituição para movimentar grandes quantias de dinheiro oriundo do tráfico.
Fazendas e empresas usadas no esquema de lavagem
Entre os bens bloqueados estão duas fazendas no Amazonas, avaliadas em aproximadamente R$ 100 milhões. Segundo a Polícia Civil, o objetivo da operação é atingir a cúpula da organização criminosa, que atualmente não mantém contato direto com a droga, mas financia e se beneficia do tráfico.
Força-tarefa interestadual
A operação mobiliza 170 policiais civis de Santa Catarina e 70 agentes de outros estados, totalizando 240 policiais envolvidos na ação.
A PCSC (Polícia Civil de Santa Catarina) afirmou que o nome “Pecado Capital” faz referência aos locais usados pelo grupo para lavagem de dinheiro, incluindo estabelecimentos voltados à exploração sexual.
Mais informações sobre os resultados da operação devem ser divulgadas ao longo do dia.

