
A rede de hidrantes em Florianópolis não está em pleno funcionamento – havendo casos de unidades com defeito ou que não são abastecidas por água. A indisponibilidade das estruturas pode comprometer a capacidade do município reagir em caso de incêndios de grandes proporções. É o que diz o major do CMBSC (Corpo Militar de Bombeiros de Santa Catarina), Rafael Sanino, que concedeu entrevista ao Ligado na Cidade desta quarta-feira (10).
Clique aqui e receba as notícias do Tudo Aqui SC e da Jovem Pan News no seu WhatsApp
“Existe rede de hidrantes, porém nem sempre se encontram com as manutenções em dia. Utilizamos quando estão disponíveis. Trabalhamos com relatos das ocorrencias e muitas vezes é falado que houve problema de reabastecer no hidrante”, afirma.
No entanto, o major afirma que o combate imediato a pontos de incêncio em Florianópolis se dá de maneira estratégica – com envio de caminhões “batedores” que fazem o estudo inicial de gravidade do sinistro.
“Via de regra, para não depender só da rede de hidrantes, sempre acionando caminhões de apoio. Para incêndios confirmados, mandados um primeiro caminhão que vai chegar no local, observar a cena, e se o incêndio demandar mais do que aquela reserva de água, começamos a acionar apoio de caminhões-tanque.
O plano também contempla o revezamento dos veículos, que buscam meios de reabastecimento enquanto outros chegam para assumir o combate às chamas.
Ainda segundo Sanino, a responsabilidade pela manutenção dos hidrantes em Florianópolis depende de uma força conjunta dos próprios bombeiros junto à Casan.
“Conseguimos mapear hidrantes com problemas, informamos a Casan para que eles adequem. Há normativas especificas que trabalham com esse assunto. Podemos verificar esse problema e cobrar que a Casan, solicitando essa manutenção. A falta de água, no entanto, não é comum.
Incêndio marcou a noite de terça-feira em Florianópolis
Um restaurante de Florianópolis foi alvo de incêndio na noite de terça-feira (9), após um dia repleto de ocorrências por conta do ciclone que atingiu o Estado. Os primeiros bombeiros chegaram ao local por volta das 21h30 para controlar o fogo.
O atingido foi o Santo Lua Restobar, localizado dentro do Marinho Marina, no bairro Cachoeira do Bom Jesus. Ele estava fechado no momento do incêndio, e não houve vítimas.
A edificação possuía cerca de 100 m² de área interna e mais 200 m² de deck externo com mesas e cadeiras. As chamas se concentravam na parte interna, onde o CBMSC (Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina) atuou para evitar a propagação para deck e embarcações próximas.

