
Cinco pessoas foram presas e diversos animais silvestres — entre eles uma cobra-do-milho, um papagaio e um tucano — foram apreendidos durante a Operação Libertas, ação nacional que investiga o tráfico de animais em várias cidades do Brasil. Em Santa Catarina, os mandados foram cumpridos em sete municípios, incluindo Florianópolis, Joinville, Brusque, Armazém, Joaçaba, Águas Mornas e Araranguá.
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A operação foi conduzida pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas) em parceria com a PMA (Polícia Militar Ambiental).
O Projeto Libertas é uma iniciativa da Abrampa (Associação Brasileira dos Membros do Ministério Público de Meio Ambiente), promovida desde 2022 em cooperação com a WWF-Brasil e a Freeland Brasil, com o objetivo de combater o tráfico de fauna em todo o país.
Entre os animais apreendidos estava uma cobra-do-milho, espécie exótica nativa dos Estados Unidos, conhecida pelo corpo esguio e pela cabeça levemente triangular. Também foram resgatados um tucano, um papagaio e diversos pássaros, segundo imagens divulgadas pelo MPSC (Ministério Público de Santa Catarina).




Prisões e crimes identificados
Foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão contra 12 suspeitos de envolvimento com o tráfico de animais, entre eles um casal. Das cinco prisões em flagrante, duas ocorreram por porte ilegal de arma de fogo e três por uso de documento falso.
De acordo com o Gaeco, o objetivo da operação foi recolher provas e materiais relacionados ao comércio ilegal de animais, para comprovar a autoria e a participação nos crimes investigados.
“O tráfico de fauna silvestre é um crime que gera lucro por meio da exploração ilegal de animais e costuma vir associado a fraudes, corrupção e contrabando. Essa prática agrava a perda da biodiversidade, a disseminação de doenças e a violência, sendo um grave problema socioambiental”, afirmou a Abrampa.

