
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) seguirá preso preventivamente após decisão firmada pela maioria da Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) na manhã desta segunda-feira (24). O relator, Alexandre de Moraes, o ministro Cristiano Zanin e o presidente do colegiado Flávio Dino votaram a favor.
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Bolsonaro está preso desde a manhã de sábado (22), a pedido do Tribunal, por supostamente ter tentado violar a tornozeleira eletrônica com um equipamento de solda.
Primeiro a votar, Moraes afirmou que o ex-presidente descumpre medidas cautelares de maneira contumaz, agindo de maneira “dolosa e consciente” ao tentar violar o aparelho em “patente desrespeito à Justiça”. Aliados de Bolsonaro, por outro lado, alegam que o ex-presidente estava em episódio de surto, tendo ouvido vozes vindas de dentro da tornozeleira.
A prisão não diz respeito à condenação por 27 anos e três meses de detenção por tentativa de golpe de Estado.
Restante da votação
A análise ocorre em plenário virtual com cada ministro registrando seu voto no sistema eletrônico. O prazo para inserção dos votos termina às 20h.
Com a saída de Luiz Fux, a decisão tende a ser unânime.

