
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) abriu o debate da 80ª Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas) às 10h desta terça-feira (23), em Nova York, nos Estados Unidos.
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Pela tradição, o chefe de Estado brasileiro é o primeiro a falar, depois do secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, e a presidente da Assembleia Geral, Annalena Baerbock. Na sequência do discurso de Lula na ONU, é a vez de Donald Trump se pronunciar como país anfitrião.
Diante da tensão diplomática entre Brasil e Estados Unidos, há grande expectativa em torno do discurso de Lula na ONU. O governo Trump revogou, na segunda-feira (22), os vistos de oito autoridades brasileiras.
As sanções são uma resposta à condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelo STF (Supremo Tribunal Federal) em 11 de setembro. A esposa do ministro Alexandre de Moraes, Viviane Barci, foi enquadrada na Lei Magnitsky e pode ter bens bloqueados.
Esta é a primeira viagem de Lula aos Estados Unidos desde a posse de Trump em janeiro. Com o “tarifaço” e as retaliações a autoridades do Brasil, este é considerado o pior momento nas relações entre os dois países.
A Assembleia Geral reúne líderes de 193 países para tratar de questões globais, em que cada Estado-membro tem um voto. É possível que o discurso de Lula na ONU faça um contraponto a Trump, reforçando a soberania nacional e o multilateralismo.