
O Brasil chega ao Grupo C da Copa do Mundo de 2026 com o peso natural de ser protagonista. É cabeça de chave, tem elenco estelar, técnico vencedor e um histórico que o coloca sempre como candidato ao título. A ampliação para 48 seleções deixou o torneio ainda mais imprevisível, mas também aumentou a responsabilidade das grandes potências: tropeços na fase inicial serão ainda mais imperdoáveis.
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O adversário que mais inspira atenção é o Marrocos, semifinalista do último Mundial e dono de uma campanha histórica para o futebol africano. Organizados, intensos na marcação e com nomes de grande qualidade como Hakimi, eles já provaram que podem surpreender favoritos. Um duelo duro, daqueles que definem liderança de grupo e calibram o nível de competitividade exigido pela competição.
A Escócia, rival tradicional, reencontra o Brasil pela quinta vez em Copas e traz lembranças como o jogo de abertura em 1998. Mesmo sem figurar entre os gigantes europeus, é um time físico, competitivo e acostumado a enfrentar seleções de alta exigência no continente mais forte do futebol. Subestimar os escoceses seria um erro estratégico.
O Haiti completa a chave trazendo uma história de superação. Depois de décadas longe do Mundial e convivendo com graves problemas internos, a seleção haitiana joga leve, sem pressão e isso costuma tornar os “azarões” perigosos. É o tipo de jogo que exige seriedade máxima para evitar qualquer susto.
O Brasil é, sim, amplo favorito a avançar em primeiro lugar. Mas favoritismo não garante nada em campo. Para transformar expectativa em realidade e voltar a sonhar com o hexa, algo que não acontece desde 2002 com Felipão, será fundamental encarar cada adversário com foco absoluto e fazer uma preparação à altura do tamanho do seu objetivo: reconquistar o mundo.

