
O jornalista e candidato à presidência do Avaí, Renan Schlickmann, participou nesta terça-feira (4) do Debate da Pan, promovido pela Jovem Pan News Floripa. Em tom franco e direto, apresentou suas principais propostas e falou sobre os desafios que o clube enfrentará nos próximos anos. Tendo como vice o empresário Rudnei Raulino, afirmou que sua candidatura surgiu do convite de um grupo que quer “reerguer o Avaí com transparência e responsabilidade”.
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Durante o debate, Schlickmann fez duras críticas à atual gestão, alertando que o próximo presidente “vai pegar um clube sem receita” e que “o que está acontecendo é caso de polícia”. Segundo ele, a situação financeira exige um choque de realidade. “A conta não fecha, a bomba é muito grande”, afirmou, defendendo a necessidade de expor a verdade ao torcedor. Acrescentou que a dívida do clube gira em torno de R$ 200 milhões. Disse ainda que, embora não pense em SAF num primeiro momento, desconfia que o tema esteja sendo tratado internamente.
Com foco na reestruturação administrativa e comercial, o candidato prometeu “arrumar a casa” e buscar novas fontes de receita. Revelou conversas adiantadas com patrocinadores e destacou o potencial da marca Avaí. “É um clube com nome forte, torcida apaixonada e muita gente disposta a ajudar. Precisamos reativar a área comercial, que hoje praticamente não existe”, afirmou, defendendo uma equipe profissional e competente para essa retomada.

Schlickmann também ressaltou o apoio que vem recebendo. “Tenho orgulho de ter ao meu lado a família Zunino, todos que ajudaram em uma gestão muito vitoriosa no passado. Vamos resgatar isso com responsabilidade”, disse. A campanha é coordenada pelo publicitário Daniel Araújo, com apoio de Alexandre Espíndola e empresários da região. “O Avaí precisa abrir as portas para o empresariado. O ‘não’ a gente já tem, mas é hora de buscar dinheiro e atitude. A aceitação tem sido muito boa, todos acreditando no nosso projeto”, completou.
Por fim, afirmou que pretende entregar um Avaí “sustentável e equilibrado” ao fim de quatro anos, com gestão compartilhada e foco em governança. Disse que reduzirá a folha salarial de R$ 4 milhões para R$ 1,5 milhão e manterá o clube competitivo. “O Catarinense é tradicional e vamos brigar com inteligência. É preciso valorizar quem tem contrato e manter a espinha dorsal”, afirmou. E mandou um recado ao torcedor: “O Avaí voltará a ser forte e a ter credibilidade, diferente da atual gestão, cujos apoiadores hoje estão ao lado do meu adversário.”
Confira a íntegra do programa, logo após o Pan News Esportes:

